Economia Criativa e renascimento da indústria são melhores opções estratégicas para desenvolvimento do país

O 13º Programa do Ciclo de Revolução Brasileira do Século 21, que teve sua reunião virtual transmitida pelas redes sociais do PSB, debateu a necessidade do desenvolvimento do país com modernidade e inovações tecnológicas e criativas, mas sem deixar esquecer dos milhares de trabalhadores que serão impactados por esse projeto. “É preciso ter uma atenção social nesse aspecto para que isso não seja apenas uma questão de mais acúmulo de capital e que a riqueza criada seja distribuída aos que ficaram para trás”, enfatizou o presidente Nacional do PSB, Carlos Siqueira.

A mediação do debate foi feita por James Lewis, integrante do Diretório Nacional, e contou com a participação, também, do deputado federal, Aliel Machado (PSB-PR), o presidente do Instituto Pensar, Domingos Leonelli, e a coordenadora sudeste do JSB Nacional, Juliene Silva.

Aliel Machado destacou que a fonte para essa mudança depende dos incentivos em Educação, Ciência e Tecnologia. “Esse assunto engloba a engrenagem para que a gente possa colocar em prática aquilo que está na utopia daqueles que querem desenvolvimento, crescimento, diminuição da desigualdade, progresso, soberania. Tudo isso depende da educação, da ciência, da tecnologia que é hoje o mecanismo de guerra utilizado pelas nações para poder evoluir”, concluiu.

O presidente do Instituto Pensar, Domingo Leonelli, lembrou a posição do país no ranking de inovação tecnológica, o 66º lugar, e fez elogios à lei 13.243/2016, que é o Marco Legal da Inovação, mas lamentou que até agora não tenha sido colocada em prática. “Embora tenhamos uma das maiores economias do mundo, estamos na rabeira em inovação.”

Siqueira enfatizou, ainda, que a autorreforma não quer apenas mudar as formas internas do PSB de fazer política, mas, sim, democratizar o partido para entrar no conteúdo das coisas, de um projeto nacional que prioriza a inovação, a tecnologia e a criatividade.