Biografia do Presidente

A trajetória política do presidente da Fundação João Mangabeira Dr. Márcio França

O novo presidente da Fundação João Mangabeira, o ex-governador de São Paulo, Márcio França, iniciou sua carreira participando do movimento estudantil.

Quando estudante de Direito, em Santos, França lutou pela volta da autonomia política da Cidade, que, por ser considerada área de segurança nacional, não podia eleger seu prefeito pelo voto.

Durante o curso de Direito, foi presidente do Diretório Acadêmico e da Junta Governativa do Diretório Central dos Estudantes da Universidade Católica de Santos. A autonomia foi reconquistada e Santos voltou a viver a democracia.

Formado, França trabalhou como advogado e prestou concurso para Oficial de Justiça, servindo no Poder Judiciário durante nove anos.

Aos 26 anos, em 1989, foi eleito vereador da Câmara de São Vicente, o primeiro Legislativo das Américas, onde permaneceu por dois mandatos.

Como vereador, aprovou uma lei que concedia isenção de IPTU para idosos que ganhavam um salário mínimo e residiam no único imóvel que possuíam. Por conta da sua liderança como vereador e do seu crescente poder de articulação, Márcio França candidatou-se a prefeito em 1997, tendo a honra de governar a Primeira Cidade fundada no Brasil (a 22 de janeiro de 1532).

Fez um governo revolucionário, desenvolvendo vários projetos e ações sociais, que colocaram a cidade como destaque nos cenários nacional e internacional. Márcio França abriu creches para atender todas as crianças; levou cursos de informática a todos os bairros, pavimentou ruas e avenidas em uma periferia isolada, derrubando um apartheid social imposto pela falta de acesso.

Como prefeito socialista, criou um projeto de inclusão de jovens vulneráveis, que acabou reduzindo a criminalidade em 72% na Cidade. O programa ganhou fama e foi seguido em várias cidades brasileiras e até no exterior. Como São Vicente foi a primeira Cidade fundada no Brasil, transformou a história em uma encenação, relembrando o fato no maior espetáculo teatral em areia de praia do mundo.

Ao se candidatar à reeleição para a Prefeitura de São Vicente, em 2000, obteve 93,1% dos votos válidos, o recorde brasileiro em cidades acima de 100 mil eleitores. Terminou, em 2004, seus dois mandatos com 94% de aprovação popular, segundo o Ibope. No final do mesmo ano, elegeu seu sucessor, Tércio Garcia (PSB), com 83% dos votos válidos, recorde brasileiro naquele ano.

Em 2007, aos 43 anos, Márcio França foi eleito deputado federal. Assumiu a liderança do PSB na Câmara dos Deputados e criou a terceira maior força política do Congresso Nacional, reunindo num único bloco 79 parlamentares de seu partido e outras agremiações.

Nesta primeira eleição para deputado federal, Márcio França obteve 215.388 votos, que o tornaram o parlamentar federal mais bem votado em toda a história do litoral paulista e o 20º mais bem votado do País.

Durante seu mandato como deputado federal, Márcio França integrou por quatro vezes consecutivas, em 2007, 2008, 2009 e 2010, a lista dos 100 parlamentares mais influentes do Congresso Nacional, segundo pesquisa do Diap, entidade que reúne 900 sindicatos de trabalhadores em todo o País. Feito inédito para um deputado de São Paulo eleito pela primeira vez para a Câmara Federal.

O desempenho eleitoral de Márcio França e sua capacidade de articulação projetaram seu nome para todo o País. Sempre filiado no mesmo partido, o PSB, França fortaleceu a agremiação. Aumentou em 70% a bancada paulista do PSB, com 2 milhões e 100 mil votos, tornando a legenda a terceira maior força de São Paulo na Câmara dos Deputados.

Em 2011, recebeu convite para criar a Secretaria de Turismo do Estado de São Paulo, onde implantou projetos de grande repercussão, que garantiram a participação de todos os segmentos sociais no turismo, tornando possível aos menos favorecidos o sonho de viajar.

Márcio teve a honra de incentivar Eduardo Campos, então governador de Pernambuco, do PSB, a disputar as eleições para presidente de 2014, candidatura tragicamente interrompida com a morte do pernambucano num desastre aéreo, a 13 de agosto daquele ano, em Santos.

Em 2014, França foi eleito vice-governador do Estado de São Paulo. Empossado em 2015, França foi também secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação.

Como vice-governador e secretário, Márcio França incentivou a universidade a distância, saltando de 3 mil para 50 mil vagas no Estado; ampliou cursos técnicos; aumentou a inclusão de alunos vindos da escola pública nas universidades; trouxe para o Estado seu projeto de inclusão de jovens vulneráveis; abriu escolas de Economia Criativa; privatizou a CESP.

Também levou saneamento para várias cidades, como Guarulhos, reduzindo o lançamento de esgoto no Rio Tietê; pavimentou estradas e vias no Interior; incentivou a medicina inovadora nos hospitais públicos, valorizou os servidores, os policiais e criou oportunidades de trabalho para detentos; entregou conjuntos habitacionais, estações de metrô e trens; incentivou a agricultura e a atração de investimentos internacionais, abrindo várias fábricas no Estado, que geraram milhares de empregos.

Márcio assumiu o Governo de São Paulo em abril de 2018 e imprimiu um ritmo intenso de trabalho, quando teve a oportunidade de liderar as negociações que puseram fim à greve nacional dos caminhoneiros.

Sua atuação à frente do Estado de São Paulo fez com que lideranças políticas o incentivassem a disputar a reeleição para governador naquele ano.

França disputou com o tucano João Dória e deixou de ser reeleito por 741. 610 votos. Na maior cidade da América do Sul, São Paulo, Márcio foi o mais votado, com 3 milhões e 329 mil votos.

Com a força dos 10 milhões, 248 mil e 740 votos recebidos no Estado de São Paulo, Márcio França prossegue sua caminhada, defendendo políticas de inclusão social aliadas à atração de investimentos e geração de empregos.

Filiado ao Partido Socialista Brasileiro (PSB) desde 1988, sua única legenda, Márcio França foi presidente do partido no Estado de São Paulo, cargo que deixou para assumir a Presidência da Fundação João Mangabeira (FJM), que forma lideranças e promove os ideais do PSB no Brasil.

Na FJM, dá andamento ao antigo sonho de criar um curso de nível superior para formar novas gerações em administração pública. Busca incentivar a formação de novos gestores socialistas, ajudar o PSB a aumentar o número de eleitos e fortalecer o partido em todo o Brasil.