Publicado 13 de julho de 2021 10:13. última modificação 13 de julho de 2021 12:02.

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Márcio França atua para fortalecer PSB no País

O novo presidente da Fundação João Mangabeira (FJM), o ex-governador de São Paulo, Márcio França, trabalha na implantação do antigo sonho da criação da Faculdade Miguel Arraes, com curso superior de Tecnologia e Gestão Pública. O objetivo é forjar lideranças e fortalecer os mandatos do PSB em todo o Brasil.

Filiado ao PSB desde 1988, sua única legenda, Márcio França quer valorizar os gestores e parlamentares do PSB, criando uma alternativa à agenda de ódio e intransigência política que castiga o País, dramaticamente afetado pela pandemia da Covid-19.

Márcio França traz na bagagem a experiência de uma vida política dedicada às políticas de inclusão e uma trajetória que inclui administrar um estado com 46 milhões de habitantes e 645 municípios.

“É uma honra poder contribuir com a Fundação e ajudar a fortalecer o PSB e suas lideranças”, disse França, que pretende também valorizar e divulgar as iniciativas dos gestores e parlamentares do PSB em todo o Brasil.

Trajetória

Márcio França iniciou sua carreira participando do movimento estudantil em Santos (SP), onde cursou Direito. Santos não podia eleger seu prefeito, por ser, à época, área de segurança nacional. França atuou na luta pela volta da autonomia política da Cidade.

Assim, durante o curso de Direito, foi presidente do Diretório Acadêmico e da Junta Governativa do Diretório Central dos Estudantes da Universidade Católica de Santos. A autonomia foi reconquistada e Santos voltou a viver a democracia.

Depois de formado, França trabalhou como advogado e prestou concurso para Oficial de Justiça, servindo no Poder Judiciário durante nove anos.

Em 1989, aos 26 anos, nas fileiras do PSB, decidiu disputar uma vaga no Legislativo e foi eleito vereador da Câmara de São Vicente, o primeiro Legislativo das Américas, onde permaneceu por dois mandatos.

Como vereador, aprovou uma lei que concedia isenção de IPTU para idosos que ganhavam um salário mínimo e residiam no único imóvel que possuíam.

Fruto de sua liderança como vereador e do seu crescente poder de articulação, Márcio França candidatou-se a prefeito em 1997, tendo a honra de governar a Primeira Cidade fundada no Brasil (a 22 de janeiro de 1532).

Fez um governo revolucionário, tendo a possibilidade de desenvolver várias ações que colocaram a cidade como destaque nos cenários nacional e internacional.

Implantou um programa de creches para atender todas as crianças; levou cursos de informática a todos os bairros, abriu ruas e avenidas em uma periferia isolada, derrubando um apartheid social imposto pela falta de acesso.

Criou um projeto de inclusão de jovens vulneráveis, que acabou reduzindo a criminalidade em 72% na Cidade. O projeto ganhou fama e foi seguido em várias cidades brasileiras e até no exterior.

Como São Vicente foi a primeira Cidade fundada no Brasil, transformou uma encenação, relembrando o fato, no maior espetáculo teatral em areia de praia do mundo.

Ao tentar a reeleição para a Prefeitura de São Vicente, em 2000, obteve 93,1% dos votos válidos, o recorde brasileiro em cidades acima de 100 mil eleitores.

Em 2004, concluiu seus dois mandatos com 94% de aprovação popular, segundo o Ibope. No final do mesmo ano, elegeu seu sucessor, Tércio Garcia, do PSB, com 83% dos votos válidos, recorde brasileiro no ano.

Em 2007, aos 43 anos, Márcio França foi eleito deputado federal. Logo no início, assumiu a liderança do PSB na Câmara dos Deputados e criou a terceira maior força política do Congresso Nacional, reunindo num único bloco 79 parlamentares de seu partido e outras agremiações.

Nesta eleição, Márcio França obteve 215.388 votos, que o tornaram o deputado federal mais bem votado em toda a história do litoral paulista e o 20º mais bem votado do País.

Durante seu mandato como deputado federal, Márcio França integrou por quatro vezes consecutivas, em 2007, 2008, 2009 e 2010, a lista dos 100 parlamentares mais influentes do Congresso Nacional, segundo pesquisa do Diap, entidade que reúne 900 sindicatos de trabalhadores em todo o País. Feito inédito para um deputado de São Paulo eleito pela primeira vez para a Câmara Federal.

O desempenho eleitoral de Márcio França e sua capacidade de articulação projetaram seu nome para todo o País. Sempre filiado no mesmo partido, o PSB, França fortaleceu a agremiação. Aumentou em 70% a bancada paulista do PSB, com 2 milhões e 100 mil votos, tornando a legenda a terceira maior força de São Paulo na Câmara dos Deputados.

Em 2011, aceitou o desafio de criar a Secretaria de Turismo do Estado de São Paulo, onde implantou projetos que viabilizaram a participação de todos os segmentos sociais no turismo. Ou seja, tornou possível aos menos favorecidos o sonho de viajar.

Márcio manteve sua atuação política e incentivou Eduardo Campos, então governador de Pernambuco, do PSB, a disputar as eleições para presidente de 2014, candidatura tragicamente interrompida com a morte do pernambucano num desastre aéreo, a 13 de agosto daquele ano, em Santos.

A atuação de França como secretário e sua articulação política o levaram a ser eleito e empossado vice-governador do Estado de São Paulo, em 2015, com 10 milhões, 248 mil e 740 votos.

França acumulou também a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação.

Como vice-governador e secretário, Márcio França incentivou e ampliou o ensino a distância; expandiu cursos técnicos; aumentou a inclusão de alunos vindos da escola pública nas universidades; trouxe para o Estado seu projeto de inclusão de jovens vulneráveis; abriu escolas de Economia Criativa, entre outras ações inclusivas.

Também levou saneamento para várias cidades; pavimentou estradas e vias no Interior; incentivou a medicina inovadora nos hospitais públicos, valorizou os servidores, os policiais e criou oportunidades de trabalho para detentos; entregou conjuntos habitacionais, estações de metrô e trens; incentivou a agricultura e a atração de investimentos que geraram milhares de empregos.

Márcio assumiu o Governo de São Paulo em abril de 2018, imprimindo um ritmo intenso de trabalho, tendo papel decisivo nas negociações que puseram fim à greve nacional dos caminhoneiros, em 2018.

Sua atuação à frente do Estado de São Paulo fez com que lideranças políticas o incentivassem a disputar a reeleição para governador naquele ano.

França disputou com João Dória e deixou de ser reeleito por 741. 610 votos. Na maior cidade da América do Sul, São Paulo, Márcio França foi o mais votado, com 3 milhões e 329 mil votos.

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