Publicado 18 de agosto de 2022 14:54. última modificação 18 de agosto de 2022 14:54.

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Projeto artesanal da Fundação João Mangabeira traz alternativas de renda às mulheres de Palmas (TO)

Curso tem foco na autonomia financeira das mulheres e no incentivo à inserção política feminina em regiões periféricas da cidade; mais de 50 alunas já concluíram o curso

Por meio do ‘Projeto Criar – Cidades Criativas’, a Fundação João Mangabeira (FJM) oferece curso gratuito, distribuído em quatro etapas, voltado ao empreendedorismo feminino para mulheres moradoras de regiões periféricas de Palmas, em Tocantins. Ao todo, 56 alunas já concluíram o curso. No momento, estão abertas mais 56 vagas para as etapas III (2 a 31 de agosto) e IV (3 a 30 de setembro).

Com o objetivo de desenvolver alternativas de geração de renda às mulheres do município e incentivar a inserção na vida política, para o surgimento de novas lideranças femininas no futuro, as participantes têm a oportunidade de realizar uma capacitação com técnicas manuais e artesanais, focado — especificamente — na produção de laços infantis, crochê, bordados, cestaria, além de planejamento.

No total, as aulas contabilizam a carga horária de 72 horas, divididas em 18 horas ao mês. Os próximos locais contemplados pelo projeto nas etapas III e IV são: Casa de Apoio Vera Lúcia; Casa A+; Casa 8 de Março e Residencial Porto Real. Cerca de três profissionais ministram o curso, entre eles, Renata Eckart, formada em Letras, que compõe o Diretório Estadual do PSB-TO há três anos e ajuda a organizar o projeto. “Buscamos mulheres de baixa renda que morem longe do centro. Levamos até elas a estrutura, material paras aulas, professoras especializadas e até lanches para acompanhar”, contou.

Para participar, as moradoras da região devem contatar Renata pelo número de telefone: (63) 8411-2783, informar RG e apresentar comprovante de residência. As estudantes recebem um certificado de participação em tom comemorativo à conclusão das horas propostas.

As etapas I e II já foram concluídas. A primeira fase foi realizada de 11 a 26 de junho e teve foco no bairro de Taquari. Posteriormente, a segunda fase foi realizada de 2 a 30 de julho, no Residencial Copacabana. Os locais são escolhidos conforme a justificativa da falta de acessibilidade e aos raros projetos sociais apresentados, tanto pelo governo, quanto pelas empresas privadas. Graças à prática de economia criativa, da FJM, nas comunidades é possível apoiar o público feminino.

A iniciativa surgiu por meio da Coordenação da FJM-TO como meio de desenvolvimento socioeconômico, favorecendo a emancipação e a formação de lideranças femininas, uma vez que a falta da autonomia financeira surge como uma das dificuldades para a iniciação da vida política de muitas mulheres.

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