Publicado 8 de dezembro de 2017 15:50. última modificação 8 de dezembro de 2017 15:50.

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“Progresso do país nunca virá pela direita, mas pela esquerda”, afirma presidente do PSB em evento na FJM

O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, disse nesta terça-feira (28), em Brasília, que o progresso “não vem pela direita, e nunca virá”, mas pela esquerda.

“Nós temos a obrigação de dar continuidade às lutas, junto com as novas gerações, para que o mundo tenha progresso, que não vem pela direita, e nunca virá, porque é estagnação e status quo, virá sempre pela esquerda. Vamos em frente e avante”, afirmou.

O socialista criticou o governo do presidente Michel Temer e disse que há um “sopro conservador” sem precedentes na história do país e do mundo. Afirmou que, para conter esse avanço, os setores progressistas devem estar unidos.

“O grau de ousadia que tem esse governo é inimaginável, e essa ousadia se constrói permanentemente através das políticas de direita que retiram direitos sociais. É um sopro conservador sem precedentes na história do país e que vem em outras partes do mundo”, afirmou Siqueira, prevendo que “a luta deve durar ainda muitos anos”.

As afirmações foram feitas na abertura da Oficina de Debates, promovida pela Fundação João Mangabeira em parceria com as fundações Perseu Abramo, Leonal Brizola-Alberto Pasqualini e Maurício Grabóis.

Participaram do evento os presidentes do PCdoB, Luciana Santos, do PDT, Carlos Lupi, e do PT, Gleisi Hoffmann.

O presidente do PSB disse que nem o regime militar proporcionou tanta retirada de direitos sociais como o atual governo e que, por isso, o país vive uma espécie de “ditadura sofisticada”.

“Estamos vivendo em uma espécie de ditadura muito sofisticada, que tem aparência de democracia. Mas a democracia não pode coexistir com esse tipo de política que está se implantando no Brasil”, afirmou.

“É incompatível a convivência da democracia com um ultraliberalismo, num capitalismo selvagem que vive o nosso país”, complementou.

Siqueira reiterou que o apoio dos movimentos sociais e da sociedade civil organizada é imprescindível para que o país possa fazer as mudanças estruturais de que necessita.

“Partidos como nossos não poderão fazer mudanças estruturais apenas com apoio dos parlamentares. Essas mudanças devem ser feitas de forma complementar com os movimentos sociais e com a a sociedade civil organizada para de fato avançarmos e não permitirmos a continuidade de retrocessos que o pais está vivendo”, defendeu.

O  presidente do PSB destacou ainda a legitimidade dos partidos de esquerda para construírem projetos próprios, mas defendeu a unidade para frear a atual agenda de retirada de direitos sociais.

“Temos, legitimamente, nossos próprios projetos, que precisam ser respeitados, mas diante de uma circunstância determinada podemos construir uma caminhada para enfrentar o conservadorismo”, afirmou.

O presidente do PDT, Carlos Lupi ressaltou a união entre os partidos em defesa da democracia e a necessidade de se aprofundar os debates.

“Tem que se aprofundar a discussão sobre saídas para o Brasil. Temos que ter muita lucidez, muita tranquilidade e aprender muito com o que já aconteceu no passado, com falta de democracia”, afirmou.

Para o pedetista, o país vive em uma “ditadura de elite”, na qual são retirados os direitos sociais da população que mais precisa. “Hoje não se precisa de Exército na rua para uma ditadura. Nós vivemos uma ditadura de uma elite que quer retirar direitos e deter os avanços da sociedade”, completou Lupi.

A presidente do PCdoB, Luciana Santos, destacou que os partidos de esquerda devem lutar por um projeto nacional e popular.

“O fato relevante deste encontro é a disposição que das fundações, que são ferramentas fundamentais para os nossos partidos, de apresentar soluções e ideias para os impasses contemporâneos do desenvolvimento nacional”, afirmou.

“Estamos à disposição para, a partir de uma plataforma básica e de um acúmulo teórico de cada um dos nossos partidos, avançar em uma plataforma coletiva. Nós acreditamos muito nisso”, declarou a comunista.

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, também defendeu a formação de uma frente de esquerda em defesa da democracia e dos avanços sociais.

“Fora da política e da democracia não há solução. Nós não podemos perder de vista que a defesa da democracia e dos direitos básicos da população depende deste campo político”, afirmou.

Gleisi criticou a reforma trabalhista e afirmou que o país está vivendo um “desmonte” de garantias e direitos sociais. “O que estão fazendo com as pessoas é injustificável”, criticou.

Presidentes de esquerda debatem agenda comum para projeto de desenvolvimento nacional

Os presidentes do PSB, Carlos Siqueira, do PT, Gleisi Hoffmann, do PDT, Carlos Lupi, e do PCdoB, Luciana Santos, defenderam a construção de um projeto de desenvolvimento nacional a partir de uma agenda comum dos partidos de esquerda.

Durante a Oficina de Debates promovida pelas fundações das quatro siglas, nesta terça-feira (28), eles explicaram que a ideia é encontrar pontos de convergência programática e discutir as bases mínimas de um programa comum para o país.

O projeto progressista também visa enfrentar a onda conservadora de retirada de direitos sociais em curso no país, destacaram os presidentes.

“O que nos une sobretudo são as ideias de esquerda dos nossos partidos. É uma reflexão sumamente importante para enfrentarmos momentos dificílimos com a ousadia que caracteriza socialistas, comunistas e trabalhistas”, declarou Siqueira.

O  presidente do PSB destacou a legitimidade dos partidos em construírem projetos próprios, mas defendeu a união da esquerda para frear o avanço da atual pauta de retirada de direitos sociais.

“Com as nossas diferenças, que são menores que as nossas semelhanças, devemos percorrer um caminho para enfrentar esse conservadorismo que a sociedade brasileira e boa parte do mundo está vivendo”, defendeu Siqueira.

O encontro ocorreu na Fundação João Mangabeira, em Brasília, e reuniu representantes das fundações do PSB, do PT (Perseu Abramo), do PDT (Leonel Brizola e Alberto Pasqualini) e do PCdoB (Maurício Grabóis).

Siqueira disse ainda que o momento enfrentado no país é tão negativo que chega a ser mais difícil que os tempos vividos durante o regime militar.

“Estamos vivendo uma espécie de ditadura muito sofisticada, que tem aparência de democracia. Mas a democracia não pode coexistir com a política que está se fazendo no país”, criticou.

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann também defendeu a formação de uma frente de esquerda em defesa da democracia e dos avanços sociais.

“Fora da política e da democracia, não há solução. Nós não podemos perder de vista que a defesa da democracia nesse país e dos direitos básicos da população depende desse campo político”, afirmou.

Gleisi criticou a reforma trabalhista e afirmou que o país está vivendo um “desmonte” de garantias e direitos sociais. “O que estão fazendo com as pessoas é injustificável”, criticou.

O presidente do PDT, Carlos Lupi ressaltou a união entre os partidos em defesa da democracia e a necessidade de se aprofundar os debates.

“Tem que se aprofundar em saídas para o Brasil. Temos que ter muita lucidez, muita tranquilidade e aprender muito com o que já aconteceu no nosso passado, com falta de democracia”, afirmou.

Para o pedetista, o país vive em uma “ditadura de elite” na qual são retirados os direitos sociais da população que mais precisa. “Hoje não se precisa de Exército na rua para uma ditadura. Nós vivemos uma ditadura de uma elite que quer retirar direitos e deter os avanços da sociedade”, completou Lupi.

A presidente do PCdoB, Luciana Santos, destacou que os partidos de esquerda devem lutar por um projeto nacional e popular.

“O fato relevante aqui desse encontro é a disposição que se tem das fundações, que são ferramentas fundamentais para os partidos, para apresentar saídas e ideias para os impasses contemporâneos do desenvolvimento nacional”, afirmou.

“Estamos à disposição para poder, a partir de uma plataforma básica e de um acúmulo teórico de cada partido, fazer uma construção coletiva. Nós acreditamos muito nisso”, declarou a comunista.

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