Publicado 10 de agosto de 2017 12:29. última modificação 10 de agosto de 2017 12:29.

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Paraíba - PB, Todos Estados

FJM promove formação de seus quadros em João Pessoa

Evento teve como objetivo um final de semana de formação política focado no empoderamento e nas ações políticas e públicas para o segmento LGBT

Com a proposta de discutir, debater e estimular o interesse pela política, o I Seminário Nacional de Formação Política LGBT, que é organizado pelo Movimento LGBT Socialista, em parceria com a Fundação João Mangabeira (FJM), aconteceu entre os dias 4 e 6 de agosto, em João Pessoa – PB e reuniu mais de 70 pessoas. Para o Presidente da FJM, Renato Casagrande, “o encontro, que reuniu as lideranças de todos os Estados do Brasil, reforçou uma posição partidária contra a discriminação e fortaleceu as políticas públicas voltadas para o movimento LGBT”.
Foram três painéis com temas voltado para o movimento LGBT, com palestras e discussões sobre realidade, desafios, perspectivas, além de discutir a falta de espaço e de representação LGBT na política.
Segundo o Secretário Nacional do LGBT Socialista, Otávio Oliveira, o evento foi importante pois um dos objetivos do Seminário era traçar metas para que o segmento LGBT se aproxime do partido e desperte o interesse pela política.
“O evento foi lindo. Nós tivemos mais de 70 participantes, durante todo o evento, que foi com mesas de exposição e debates. Estiveram presentes Vereadores, Deputadas, o Representante do Governador do Estado, entre outras autoridades. A dinâmica de atividades foi muito interessante. O debate foi no estilo Workshop. ”, concluiu.
Para Adriano Sandri, Coordenador da Escola Miguel Arraes, a formação de um segmento tem várias etapas e é fundamental para a construção de uma identidade.
“Foi um momento de grande discussão que possibilitou entender porque o socialismo e socialistas têm que se unir também nesta dimensão dos direitos humanos universais e, em particular, os direitos que defendem a igualdade e não a discriminação. Foi um momento de conhecimento e de reconhecimento deste grupo de pessoas e, neste sentido, acredito que foi uma boa base para, a nível nacional, o segmento poder existir com identidade própria dentro do Partido Socialista”.

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