Publicado 2 de setembro de 2021 11:42. última modificação 2 de setembro de 2021 11:42.

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Encontro do PSB/Osasco discute futuro do emprego e a geração de renda pós-pandemia

Economia criativa e requalificação profissional podem ser soluções para problema que afeta 14% da população

A economia criativa, um dos pilares da autorreforma do PSB, e a requalificação profissional, podem ser soluções mais rápidas para a perda de empregos e renda durante a pandemia, problema que atinge 14% da população. Nesse clima de esperança e com ideias que mostram que é possível reverter esse quadro, foi realizada a live sobre o ‘Impacto da Pandemia na Geração do Emprego e da Renda’, pelo PSB de Osasco, em parceria com a Fundação João Mangabeira (FJM), na noite desta terça-feira (31/8), pelo zoom.

Participaram o presidente da Fundação João Mangabeira (FJM) Márcio França; o empresário, ex- prefeito de Palmas (TO) e diretor da FJM, Carlos Amastha; o jurista Augusto de Arruda Botelho, especialista em Direito Penal; o professor Mário Luiz, diretor financeiro da FJM; a presidente do PSB de Osasco, professora Tereza Santos, e do vereador Julião (PSB). A mediação ficou por conta do professor Mário Luiz Guide, que falou sobre a importância de discussões, como a do tema escolhido, para dar fim aos principais problemas do país.

O presidente da FJM, Márcio França, ressaltou a importância de pensar no pós-pandemia. “São Paulo teve um avanço importante na vacinação, mas registrou os piores índices de mortalidade e desemprego e não pensou em alternativas para frente”, afirmou. Ele destacou a inércia do governo estadual em buscar alternativas para a população não ficar sem renda, oferecendo cursos em outras áreas, por exemplo.

Analisando o panorama nacional da questão, Augusto Arruda observou como a pandemia afetou as famílias de todo o país e como o índice de desemprego continua crescendo, mesmo com o avanço da vacinação e retomada de setores do comércio e de serviços, os mais atingidos. “O governo federal não consegue ter foco para tratar da economia, para tratar de reformas importantes, como a tributária. Os preços não param de subir, o número de desempregados e de pessoas em situação de rua aumenta a cada dia e o governo federal não consegue aprovar medidas importantes, uma completa ineficácia”, salientou Arruda.

Mas para Carlos Amastha, há, sim, luz no fim do túnel, basta que cada cidade busque a solução ‘dentro de casa’, buscando novas formas de desenvolvimento sustentável, investindo, promovendo e estimulando a economia criativa local. Para ele, essa combinação já trouxe mudanças efetivas em várias regiões brasileiras e deve ser implantada no pós-pandemia. “Estamos vivendo o futuro, e o passado nunca mais voltará. Nós temos que nos adequar a esses novos tempos, só assim seremos vitoriosos”, ressaltou Amastha.

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